Rádio: Presença Dinâmica no Dia a Dia do Mineiro

Rádio: Presença Dinâmica no Dia a Dia do Mineiro

Pesquisa Kantar Ibope Media reforça a importância e a versatilidade do meio

Em seus 100 anos de presença no mercado brasileiro, o rádio é um meio cada vez mais presente no dia a dia de seu ouvinte. Contrariando todas as expectativas e rompendo as barreiras, o meio se adaptou de forma ágil e com extrema naturalidade à um novo formato de consumo de conteúdo.

Esse processo de adaptação após o advento da internet e a democratização do uso pelas mais diversas camadas sociais afetou diretamente as mídias tradicionais. Vimos inúmeras empresas de comunicação encerrarem suas atividades. Mas ao contrário do julgamento inicial de que “a internet foi uma concorrência desleal para as outras mídias”, essa análise precisa se aprofundar para além do senso comum.

Falamos aqui das mídias tradicionais como negócio. É preciso analisar estrategicamente: como o rádio, a TV e o jornal ainda são relevantes e presentes no dia a dia? E aqui cabe fazer o exercício de se colocar no lugar do público consumidor. Quem melhor fez esse exercício se adaptou e fez da tecnologia um potencializador de seu alcance.

E quem tem mais potencial para isso é o rádio. Primeiro pela possibilidade de ser visual. Segundo porque tem agilidade e dinamismo. E o terceiro ponto aqui ressaltado ainda gerava dúvida em anunciantes e até em profissionais do meio: o rádio tem muita audiência. E não é achismo: a pesquisa Ibope feita todos os anos em todo o Brasil nos surpreende sempre com números cada vez mais expressivos sobre o consumo do meio.

E agora o interior de Minas tem uma pesquisa inédita e exclusiva com um recorte extremante relevante para o meio no estado. Em uma iniciativa inovadora, a Amirt deu de presente a radiodifusores, anunciantes e profissionais do rádio um levantamento importante para reforçar a potência da presença do rádio no nosso dia a dia.

Os números são impactantes: 3 a cada 4 mineiros ouvem rádio. 40% o consomem por duas horas ou mais. Enquanto 57% são ouvintes há mais de 20 anos, o rádio impacta também as novas gerações: 42% dos ouvintes tem de 12 a 19 anos e adquiriu o hábito de ouvir rádio há 3 anos ou menos.

E quando o assunto é credibilidade a pesquisa ainda reforça o meio como grande aliado no combate a desinformação: 82% dos mineiros do interior do estado confiam no que ouvem no rádio. E 89% o consideram importante no dia a dia.

O rádio é presente na rotina dos mineiros, é importante e tem credibilidade. Mas para além da relevância, o rádio vende. As campanhas com mídias em rádio têm um excelente percentual de recall de marca: 87% se lembra de ouvir algum comercial. E não é só lembrança de marca: 52% dos ouvintes afirma ter comprado ou pesquisado algum produto depois de ouvir alguma propaganda no meio.

Os números não mentem. É preciso que radiodifusores, anunciantes e toda a comunidade envolvida pelo rádio esteja ciente desses dados e que compartilhem essas informações. E boa notícia para dar é o que não falta. Viva o Rádio e toda a sua potência!

Migração das Rádios AM para FM: Oportunidades e Desafios no Brasil

Migração das Rádios AM para FM: Oportunidades e Desafios no Brasil

Nos últimos anos, o Brasil tem testemunhado um processo de migração significativo das rádios AM (Amplitude Modulada) para o espectro de frequência FM (Frequência Modulada). Essa transição visa modernizar e melhorar a qualidade das transmissões radiofônicas, proporcionando uma experiência auditiva mais agradável aos ouvintes. Neste artigo, exploraremos o processo de migração das rádios AM para FM no Brasil, abordando suas motivações, desafios e as oportunidades que essa mudança traz para o cenário radiofônico do país.

Motivações para a migração: As rádios AM enfrentam alguns desafios que limitam sua eficácia e alcance. A interferência de ruídos e a limitada qualidade de áudio são obstáculos enfrentados por muitas emissoras AM. Além disso, o aumento da eletrônica de consumo, como celulares e computadores, pode gerar interferências e prejudicar a recepção dessas estações. Esses fatores motivaram a migração para o espectro FM, que oferece uma melhor qualidade de som e uma audição mais limpa e livre de interferências.

O processo de migração: A migração das rádios AM para FM é um processo gradual e regulamentado. As emissoras interessadas em migrar devem solicitar a autorização junto ao Ministério das Comunicações e seguir um cronograma estabelecido pelo Governo Federal. Esse processo envolve a análise técnica, a adequação dos equipamentos e a obtenção de uma nova frequência FM. Uma vez autorizadas, as rádios AM podem iniciar as transmissões em FM, enquanto mantêm a operação simultânea no espectro AM durante um período de transição.

Benefícios da migração: A migração para FM traz uma série de benefícios para as rádios AM. A qualidade de áudio aprimorada proporciona uma experiência auditiva superior, com maior clareza e fidelidade sonora. Além disso, a frequência FM é menos suscetível a interferências e ruídos, o que contribui para uma recepção mais estável e confiável. Essas melhorias podem resultar em um aumento no número de ouvintes, bem como no potencial de atrair anunciantes e patrocinadores.

Desafios e considerações: Apesar dos benefícios, a migração das rádios AM para FM também apresenta desafios. Um dos principais desafios é o investimento necessário para a aquisição e atualização de equipamentos de transmissão compatíveis com a frequência FM. Além disso, a disponibilidade limitada de frequências FM em algumas regiões pode representar um obstáculo para a migração de todas as rádios AM. É importante também considerar a preservação do valor cultural e histórico das rádios AM, que desempenharam um papel significativo na história da radiodifusão brasileira.

Oportunidades para o cenário radiofônico: A migração das rádios AM para FM traz oportunidades interessantes para o cenário radiofônico brasileiro. Com a melhoria da qualidade de áudio e a expansão do alcance das emissoras, há potencial para o surgimento de novas programações, formatos e estilos de transmissão. Além disso, a migração pode estimular a inovação e o crescimento do setor, proporcionando mais opções de entretenimento e informação para os ouvintes.

Conclusão: A migração das rádios AM para FM no Brasil representa um avanço significativo para a radiodifusão no país. Com uma melhor qualidade de som e uma recepção mais estável, as rádios FM oferecem uma experiência radiofônica aprimorada para os ouvintes. Embora a migração apresente desafios, os benefícios potenciais e as oportunidades de crescimento para o cenário radiofônico são consideráveis. À medida que mais rádios AM migram para FM, podemos esperar um cenário radiofônico mais vibrante e diversificado no Brasil.

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Rádio AM vs. FM: Explorando as Diferenças e Suas Características

Rádio AM vs. FM: Explorando as Diferenças e Suas Características

Quando sintonizamos nosso rádio, temos duas opções principais: AM e FM. Embora muitos estejam familiarizados com essas siglas, poucos compreendem completamente as diferenças entre as duas faixas de transmissão e as características distintas que cada uma oferece. Neste artigo, exploraremos as características do rádio AM e FM, destacando suas diferenças e ajudando os leitores a entender qual pode ser a melhor escolha para suas preferências de audição.

O que é rádio AM? A sigla “AM” significa Amplitude Modulada. O rádio AM utiliza a amplitude das ondas para transmitir sinais de áudio. É uma tecnologia mais antiga e é conhecida por sua longa distância de alcance. As ondas AM têm maior capacidade de penetrar em obstáculos físicos, como prédios e montanhas, o que permite uma maior cobertura em áreas rurais e de difícil acesso.

As características do rádio AM:

  • Alcance de longa distância e maior cobertura geográfica.
  • Melhor capacidade de penetrar em obstáculos físicos.
  • Mais suscetível a interferências, como estática e ruídos.
  • Qualidade de áudio geralmente inferior, com menor fidelidade e clareza.
  • Frequências mais baixas, variando entre 535 kHz e 1705 kHz.
  • Principalmente utilizado para transmissões de notícias, debates, programas de conversa e transmissões esportivas.

O que é rádio FM? A sigla “FM” significa Frequência Modulada. O rádio FM utiliza a variação da frequência das ondas para transmitir sinais de áudio. É uma tecnologia mais recente e é conhecida por sua alta qualidade de áudio e menor suscetibilidade a interferências. As ondas FM têm menor alcance geográfico, mas oferecem uma experiência sonora mais nítida e de alta fidelidade.

As características do rádio FM:

  • Maior qualidade de áudio, com melhor fidelidade e clareza.
  • Menor alcance geográfico em comparação com o rádio AM.
  • Menor suscetibilidade a interferências, proporcionando uma audição mais limpa.
  • Frequências mais altas, variando entre 88 MHz e 108 MHz.
  • Principalmente utilizado para transmissões musicais, programas de entretenimento e formatos de rádio mais especializados.

Qual escolher: AM ou FM? A escolha entre rádio AM e FM depende das preferências individuais de audição e da localização geográfica. Se você está em uma área rural ou com muitos obstáculos físicos, o rádio AM pode oferecer uma melhor cobertura. Por outro lado, se você valoriza a qualidade de áudio e deseja desfrutar de uma audição mais clara e nítida, o rádio FM pode ser a melhor opção.

Conclusão: O rádio AM e FM têm suas próprias características e aplicações distintas. O rádio AM oferece um alcance geográfico mais amplo e é mais adequado para transmissões de notícias e informações, enquanto o rádio FM proporciona uma qualidade de áudio superior e é mais voltado para transmissões musicais e programas de entretenimento. Conhecer as diferenças entre AM e FM pode ajudá-lo a escolher a melhor opção de rádio com base em suas preferências de audição e localização geográfica.

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